Alimentos processados | Sabe mesmo o mal que fazem?

12 Outubro 2015

Em janeiro de 2012, a escritora especializada em alimentação e meio ambiente Megan Kimble assumiu o compromisso de, por um ano, comer apenas alimentos não processados. O resultado está documentado no livro Unprocessed: My City-Dwelling Year of Reclaiming Real Food, que este ano chegou ao mercado norte-americano. O que é que a autora aprendeu ao longo de 12 meses? Que a comida não processada a deixava realmente saciada, uma vez que Kimble optava por alimentos mais ricos que ajudavam-na a manter o equilíbrio, sem ganhar ou perder peso. E quando a dieta terminou, continuou a pôr de lado os refrigerantes de que tanto gostava - e que agora lhe sabiam a químicos - e escolheu manter uma dieta alimentar à base de 90% de alimentos não processados.

Mas o que são alimentos processados e porque é que é tão importante falar deles? A verdade não é propriamente simpática, sobretudo se pensarmos que uma ida ao supermercado é uma espécie de blind date com um número infindável de propostas processadas que facilmente levamos do cesto de compras para a cozinha lá de casa. Não interessa se colocados no prato têm um aspeto divinal e um sabor apetecível, porque, em última análise, são alimentos que nos fazem mal e que a longo prazo podem representar uma fatura bem cara.

Notícia | Observador