Opinião | Nutrição e cuidados de saúde primários: chave para mais saúde

09 Maro 2015

Os custos com medicação e terapêuticas inovadoras enfatizam a importância de ter uma estratégia que reduza os custos associados directamente às doenças crónicas, apostando na prevenção.

Gerir "saúde" não deveria ser só gerir "doença".

Na lógica da relação entre "oferta" (de cuidados) e a "procura" (número de pessoas doentes) rapidamente se conclui que é tempo de olhar para a redução da "procura", através da promoção da saúde. Uma população mais saudável consome menos cuidados de saúde.

O padrão alimentar dos portugueses tem vindo a transformar-se. A população, fruto das condições sócio-económicas, com o elevado desemprego, pobreza e insegurança alimentar, decorrentes da crise, poderá estar a comer pior.

Estas circunstâncias estão na base de estados de malnutrição que afectam de forma mais intensa os indivíduos mais frágeis da população, em particular os idosos, o que propicia a fragilização do sistema imunitário e instalação de doenças oportunistas, sem esquecer o rosário de doenças crónicas, como as doenças cardiovasculares, a diabetes mellitus, o cancro e a obesidade, que são das que mais consomem cuidados no SNS e estão relacionadas com maus hábitos alimentares.

Saiba mais aqui.